bebecord logotipo
crianca

Gabriel e Alex; células do sangue do cordão umbilical utilização autóloga em contexto de doença do espectro do Autismo

Um relato da experiência de dois meninos romenos, Gabriel e Alex, que receberam terapia com as suas células estaminais do sangue do cordão umbilical para tratar o autismo. Os relatos dos pais, apresentados em vídeos no YouTube, fazem parte de um programa mais extenso transmitido pela DIGITV na Romênia.

Gabriel, antes da terapia, vivia no seu próprio mundo, demonstrando distração e falta de preocupação com a sua própria segurança. O seu comportamento social era problemático, variando entre a agressividade com irmãos mais novos e as dificuldades de comunicação. Contudo, ele tinha aptidão para números e matemática. Após a terapia com as suas células estaminais do sangue do cordão umbilical, “houve uma melhoria significativa no seu comportamento e comunicação“, conforme relatado pelo pai.

Alex, por outro lado, não falava de forma independente antes da terapia, apresentando ecolalia. A família procurava diversas terapias para o autismo, incluindo a Análise do Comportamento Aplicada (ABA). Ao conhecerem a terapia com células do cordão umbilical, foram encaminhados para o ensaio clínico do Dr. Felician Stncioiu. A mãe de Alex enfatiza que, embora tenham observado melhorias significativas após a terapia, esta não é uma cura milagrosa para o autismo. Ela destaca a importância do esforço contínuo dos pais e terapeutas no desenvolvimento da criança. Após a infusão, Alex começou a falar sozinho, um momento descrito pela mãe como “a maior alegria da sua vida.”

O ensaio clínico, conduzido em Bucareste, Romênia, está aberto a crianças com autismo de qualquer país, desde que tenham o seu próprio sangue do cordão umbilical armazenado num banco familiar. As células estaminais são enviadas para o hospital onde ocorre o estudo. Durante o tratamento, as crianças recebem suplementos nutricionais e uma única infusão intravenosa de célulasestaminais, geralmente precedida de medicação para prevenir reações alérgicas e alguma sedação para maior conforto das crianças.

Estes casos destacam o potencial da terapia com células estaminais do cordão umbilical no tratamento do autismo, embora ainda seja necessário um entendimento mais profundo e estudos adicionais para avaliar a eficácia e segurança a longo prazo.

Leia o artigo completo e veja os videos em https://parentsguidecordblood.org/en/news/gabriel-and-alex-received-their-own-cord-blood-autism; Parent’s Guide to Cord Blood Foundation 

Partilhe este artigo nas suas redes sociais