O estudo “Células Estaminais Mesenquimais na Doença de Parkinson: Sintomas Motores e Não Motores no Período Pós-Transplante Precoce” foca-se no uso de células estaminais mesenquimais (CEM) para tratar os sintomas da Doença de Parkinson (DP).
O estudo foi realizado em 12 pacientes com DP, a pesquisa avaliou o impacto das CEM nos sintomas motores e não motores, como problemas de mobilidade, depressão e qualidade do sono, ao longo de um e três meses após o transplante.
As CEM foram introduzidas nos pacientes por via intravenosa e intranasal, permitindo uma influência direta nas áreas danificadas do cérebro.
Os resultados mostraram uma redução notável tanto nos sintomas motores quanto nos não motores, sugerindo o potencial terapêutico significativo das CEM. O estudo utilizou várias escalas de avaliação, incluindo a Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson e a Escala de Depressão de Hamilton, que confirmaram melhorias no controlo motor, no humor e no sono.
Estes resultados apoiam a ideia de que a terapia com CEM pode influenciar a progressão da DP, e não apenas mascarar os sintomas. As CEM mostraram-se particularmente eficazes devido à sua capacidade de migrar para áreas danificadas, promover neuroproteção através da libertação de fatores biológicos essenciais e de ter potencial para se diferenciar em células neurais. Além disso, a terapia com CEM evita preocupações éticas associadas a outros tipos de terapia celular.
Este estudo destaca o potencial crescente da terapia com células estaminais no tratamento de doenças neurodegenerativas, acrescentando valor à preservação de células estaminais ao nascimento. Esta abordagem pode abrir portas para terapias futuras que vão além do alívio sintomático, contribuindo potencialmente para a modificação real da progressão da doença.
À medida que a ciência avança, o valor de preservar células estaminais hoje pode fornecer recursos essenciais para tratamentos inovadores no futuro.
