Brodie, um menino australiano com paralisia cerebral, recebeu em dezembro de 2018, como tratamento, sangue do cordão umbilical da sua irmã recém-nascida. Os pais de Brodie acreditam que o uso do sangue do cordão umbilical irá permitir que ele possa fazer tudo o que eles temiam que ele não fizesse.
A paralisia cerebral é a deficiência física infantil mais comum no mundo, que afeta 2 em cada 1.000 recém nascidos. Segundo o Prof. Graham Jenkin da Universidade Monash a paralisia é um problema com o movimento dos membros, onde o cérebro foi danificado de alguma forma, e as fibras nervosas que vão para os membros, as pernas e os braços, são afetados. Embora não haja cura conhecida, espera-se que os estudos clínicos que usam o sangue do cordão umbilical melhorem os resultados dos pacientes. Acredita-se que a infusão de células do sangue do cordão melhora os sintomas da paralisia cerebral, reduzindo a inflamação e o inchaço no cérebro. De acordo com o Prof. Graham Jenkin da Monash University, “A Paralisia Cerebral, quando tudo é dito e feito, é uma doença inflamatória. O cérebro fica inflamado por várias razões, que causam paralisia cerebral, e nós mostramos nos nossos estudos pré-clínicos que essas células ajudam a amortecer essa inflamação.” Quase metade das crianças que desenvolvem paralisia cerebral nascem prematuramente. Para ajudar a combater essa estatística, o novo estudo clínico espera reduzir a gravidade da paralisia cerebral, dando aos bebés prematuros células obtidas de seu próprio sangue do cordão umbilical o mais rápido possível após o nascimento, que poderá ajudar no desenvolvimento do cérebro do recém-nascido.
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